No dia 13 de abril de 1831, foi executado pela primeira vez o Hino Nacional do Brasil. A música, composta por Francisco Manuel da Silva, era inicialmente chamada de "Marcha Triunfal". Ela foi criada para comemorar a Independência do nosso país em relação a Portugal.
Esta melodia tornou-se bastante conhecida e já teve três letras diferentes. A primeira, de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, tratava da abdicação de D. Pedro I (1831). Sua primeira execução aconteceu naquele ano, em um dia como este, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro). Um dos trechos da letra era assim: "Os bronzes da tirania/Já no Brasil não rouquejam/Os monstros que o escravizavam/Já entre nós não vicejam". Com a posterior coroação de Dom Pedro II, em 1841, sua letra foi trocada e a composição passou a ser considerada o hino nacional brasileiro, embora de maneira não oficial.
Depois da proclamação da República, em 1889, foi aberto um concurso para um novo hino. O vencedor foi Leopoldo Miguez, mas ocorreram manifestações contrárias à nova música, e o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva. A obra de Miguez acabou se tornando o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada em 1909 finalmente tornou-se oficial pelo presidente Epitácio Pessoa e permanece até hoje.
Ao final de setembro de 2009, tornou-se obrigatória a execução do hino nacional ao menos uma vez por semana nas escolas de ensino fundamental do Brasil. O Hino Nacional Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece a Constituição. Os outros símbolos são a bandeira, as armas e o selo.
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