Já algum tempo que os trabalhos legislativos sempre são abertos, tendo os mesmos, sendo iniciados com uma leitura de alguma passagem bíblica. Foram vários os religiosos, que ocuparam a tribuna do Legislativo, para ministrarem suas mensagens de fé e de esperança, fato que tem abrilhantado ainda mais os trabalhos dos parlamentares. Na última sessão legislativa de segunda-feira 21, não foi diferente quando o atual vice-presidente da casa, vereador Rafael Malaquias Venâncio foi convocado para efetuar a leitura de algum trecho bíblico.
O parlamentar leu o livro bíblico de Êxodo onde descreve o maná (no hebraico: מָן man) como um alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo Israelita liderado por Moisés, durante toda sua estada no deserto rumo à terra prometida. Segundo o Êxodo, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia uma coisa miúda, flocosa, como a geada, branca, descrita como uma semente de coentro, e como o bdélio, que lembrava pequenas pérolas. Geralmente era moído, cozido, e assado, sendo transformado em bolos. Diz-se que seu sabor lembrava bolo de mel.[1]
Rafael Malaquias descreveu que segundo a Bíblia, o maná era enviado diariamente e não podia ser armazenado para outro dia. Também não era fornecido aos sábados; por isto Deus enviava uma quantidade maior às sextas-feiras, e neste caso o maná podia ser guardado para o sábado sem se deteriorar.
O fenômeno é descrito em Êxodo 16 e outras passagens bíblicas Deuteronômio 8:3 , Neemias 9:15, Salmos 78:23-25 e Salmos 5:40, João 6:31. Ao examinar o suposto "maná", em 1927, Friedrich S. Bobenheimer, da Universidade Hebraica de Jerusalém, descobriu que piolhos de plantas, cigarras e cochonilhas se alimentam das tamargueiras do deserto do Sinai e excretam o excesso de seus carboidratos na forma de uma substância doce. Essa substância se evapora em partículas que se assemalham à geada. Supõe-se que esse era o "maná" que Josefo declarou ser ainda encontrado em sua época no Sinai. A aceitação da narrativa de Êxodo 16 exclui a possibilidade de que o "maná" da tamargueira tenha sido o alimento milagroso com o qual os israelitas sobreviveram por 40 anos. O maná do céu foi provido ao longo dos anos, mas seu suprimento cessou tão logo entraram na terra prometida.[2]
O "maná" da tamargueira é encontrado no Sinai somente durante os meses de junho e julho. A quantidade desta matéria é extremamente pequena e não poderia alimentar a muitas pessoas ao passo que a Bíblia afirma que Deus nutriu uma nação inteira com o maná por quase 40 anos. Além disso, o maná bíblico não podia ser preservado sequer para o dia seguinte, a não ser aos sábados e também diferia em sua forma de preparo pois podia ser cozido ou assado. Em contraste, o "maná" da tamargueira pode durar vários dias e embora possa ser cozido, não pode ser assado. Essas diferenças indicam que aceitar a interpretação contemporânea, que explica o maná como um produto natural do Sinai, significa rejeitar o relato bíblico.
Prestigie as sessões da Câmara Municipal, sempre às segundas-feiras com início previsto às 17 horas. Vale reforçar que todos os trabalhos dos parlamentares municipais, conta com a transmissão via rádio Clube FM, 103,9 MHZ e também pela página oficial do Legislativo, através do Facebook.
*Com Informações Wikipédia
Data de Publicação: quarta-feira, 23 de março de 2022