O vereador Wilson Pinto das Mercês – Mulinha (PDT), recentemente apresentou um requerimento a ser remetido ao Executivo Municipal, onde solicita informações e cópia das licitações realizadas com as empresas terceirizadas pelo município. O pedido é de acordo com base ao artigo 11, inciso IX e artigo 66, inciso XX da Lei Orgânica Municipal.
O pedido de informações foi aprovado pelo plenário da Câmara Municipal e o prefeito Alencar Marim (PT), terá um prazo de 30 dias para informar sobre os processos licitatórios e contratos firmados com as empresas Vix Serviços-ES Ltda., e RT Empreendimentos e Serviços, que segundo o vereador Mulinha, várias matérias veiculadas em sites e jornais do Estado do Espírito Santo, mostram que o Tribunal de Contas ES e o Ministério Público ES, acusam diversas empresas no ramo de limpeza, as quais estão sendo investigadas e com bloqueio de bens, por formação de cartel para fraudar licitações, constando nas matérias veiculadas, o nome do município de Barra de São Francisco.
Empresas investigadas
De acordo com matéria em destaque do jornal A Gazeta, cujo texto é iniciado por fraudes em licitações, com suspeita de cartel em prefeituras do Espírito Santo, como baseado os fatos em relatório emitido pelo TCES, que aponta esquema fraudulento onde pelo menos 10 empresas são suspeitas e tiveram representantes denunciados: ANV, Serge, Servelimp, Braslimp, Conservo, Vix Serviços, Brutos, Serdel, Liderança e RT.
Prefeituras investigadas
Em seguida, a investigação passou a buscar em quais cidades atuavam empresas que fizeram lances à Sedu. Quatro cidades passaram por auditoria: Barra de São Francisco, Cariacica, Serra e Marechal Floriano.
Os valores
Entre 2013 e 2018, a Vix Serviços e Serdel tiveram contratos com os municípios de Serra, Cariacica, Marechal Floriano e Barra de São Francisco, que renderam R$170,1 milhões segundo a denúncia. Os contratos são para limpeza de escolas.
Todas as Prefeituras
Apesar de as demais denunciadas não terem sido vencedoras, suspeitas que elas cooperaram para que as demais ganhassem. Por isso, o TCES fala em necessidade de auditoria.
ASCOMCMBSF
Data de Publicação: sexta-feira, 26 de abril de 2019